A Estação Manoel Amaro, construída em 1910, é testemunha da saga do café e da fé no sertão paulista. Após décadas de abandono, tornou-se símbolo da decadência das tradições, mas também da esperança de restauração espiritual e cultural iniciada por nossa família.
Imagens da estação abandonada antes da restauração.
O Ramal Cravinhos–Serrana possuía bitola estreita e foi posteriormente integrado à Companhia Mogiana. As imagens abaixo mostram documentos históricos que reforçam sua relevância na logística cafeeira do início do século XX.
Mapas e referências ferroviárias antigas.



O Ramal Cravinhos–Serrana operava com bitola de 60 cm, usando locomotivas pequenas como a da Bento Quirino (SP). Já a Estação de Cravinhos, no tronco principal da Companhia Mogiana, usava bitola larga de 1 metro, como a da Bento Gonçalves (RS).
Comparativo de locomotivas: estreita (SP) e larga (RS).


Abaixo, a planta oficial usada na restauração e dois registros raros: a fachada da Estação Manoel Amaro em 1999 e a antiga Estação de Cravinhos, importante entroncamento da Mogiana.


