Pioneiros em Cravinhos, viveram da roça mista e abriram matas num tempo em que fé, suor e o machado definiam o destino. Manoel Amaro nasceu nas próprias terras da família, que já se consolidavam como núcleo rural estável, origem direta da fazenda que atravessaria gerações.
Da esquerda para a direita: Manoel com esposa e filho, e depois já idoso com o neto.


Transformaram a produção cafeeira em estrutura sólida: construíram colônias, capela, moinho e a Estação Manoel Amaro. Único filho homem de Manoel, Tônico aproveitou o ciclo do café e prosperou significativamente, ampliando as terras e a influência familiar, mantendo viva a tradição católica e honrando o padroeiro Santo Antônio.
Da esquerda para a direita: recém-casados, Tônico Amaro mais idoso, e Dona Izolina com 32 anos.



Dr. Manoel, culto e amante da leitura, formou-se médico no Rio, tendo antes lutado na Revolução Constitucionalista de 1932. A pedido da mãe viúva, voltou a Cravinhos, assumindo os negócios familiares. Prefeito e médico dedicado, casou-se com Rosa Lia, do lar e profundamente religiosa, enfrentando juntos as mudanças de um Brasil em transformação.
Da esquerda para a direita: recém-casados em São Paulo, viagem ao Rio de Janeiro, e Rosa Lia na fazenda.



Primeira mulher universitária da família, Dona Lia formou-se em Administração Pública e trabalhou muitos anos na Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Antes disso, havia atuado como professora rural. Mesmo diante da mecanização agrícola, do êxodo rural e das mudanças culturais, preservou os vínculos essenciais: o nome, a terra e a unidade familiar.
Da esquerda para a direita: Minha mãe na Estação Manoel Amaro, Meu avô Dr. Manoel com as duas filhas Lia e Vera, e meu pai já idoso trabalhando no escritório.



João, filho de Dona Lia e Roberto Herbster Gusmão, junto à esposa Ana Célia, iniciou a restauração espiritual e patrimonial da família. Reergueram a capela familiar e deram novo sentido à missão recebida, honrando a tradição herdada.
Da esquerda para a direita: João, Ana e Samuel, Ana na Capela da Estação e Ana, Samuel e o nosso cachorro Chico.



Samuel, ainda criança, participa ativamente da vida na Capela Santo Antônio, representando o futuro vivo da tradição restaurada com esforço e dedicação pelos pais.
Da esquerda para a direita: Samuel raspando o altar em 2020, e tirando etiquetas do acabamento em 2024.

